
"Nada é permanente, exceto a mudança."- Heráclito
Farmacologia
O tratamento depende do estádio e da evolução do AVC sendo que devemos considerar três tipos de tratamento: a prevenção, a terapia após o AVC e a reabilitação.
Para um tratamento correto, é necessário distinguir os tipos de AVC e também distingui-los de outros casos que o imitem como convulsões, tumores, enxaquecas e alterações metabólicas.
Consoante o quadro clínico, é necessário planear os fármacos sendo que os mais eficazes são:

AVC isquémico agudo
Antitrombóticos- previne a formação de coágulos;
Trombóliticos- terapia trombólica, em que apenas uma pequena percentagem de doentes com AVC é vista suficientemente cedo para receberem este tratamento;
Agentes Antiplaquetários- uso de Aspirina que, apesar de o benefício ser pequeno, é certo no AVC agudo;
Anticoagulantes- medicamentos como a heparina que previne o aumento de tamanho dos coágulos e evita também a formação novos trombos.

AVC hemorrágico
Monitorização intensiva do quadro neurológico;
Intervenção cirúrgica para aliviar a pressão sobre o cérebro:
Procedimento endovascular (menos invasivo)- introdução de um cateter através de uma artéria na perna ou no braço e que é guiada para o”aneurisma” para prevenir uma nova rutura.

Referências:
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Pinto, M.C.B. (2014). Interações medicamentosas relevantes no tratamento de doenças cardiovasculares. Tese de Mestrado, Faculdade Ciências da Saúde- Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.
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Kasper, B. F. (2016). Manual de Medicina Harrison. Portugal: McGraw-Hill Medical Publishing Division. 16, pp. 59-65.